A regra dos 72

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A regra dos 72

Quantos anos leva para que o investimento dobre seu poder de compra?
Essa é uma pergunta fundamental para quem planeja o futuro financeiro. A regra dos 72 pode ajudar:
Basta dividir 72 pelo número de anos desejado para dobrar seu poder de compra. O resultado será a taxa de retorno anual acima da inflação necessária para atingir esse objetivo. Veja exemplos:

3 anos, 24% ao ano

5 anos, 14% ao ano

10 anos, 7% ao ano

No momento, é possível investir no Tesouro Direto, tornar-se credor do governo federal, e dobrar seu poder de compra em aproximadamente 10 anos. Isso significa que:

  • Em 20 anos, você pode multiplicar seu capital por 4x
  • Em 30 anos, por 8x

7% ao ano de juros real é uma taxa bastante atrativa. Deveria ser o suficiente para fechar a curva de liberdade financeira da maioria dos investidores.

Mas será que isso é suficiente para você?
Se não for, existem três caminhos possíveis para equilibrar a equação:
– Aumentar o valor do aporte mensal
– Estender o prazo de acumulação patrimonial
– Rever o objetivo futuro

Na Origami Investimentos entendemos que acumular e investir patrimônio é o meio para atingir os objetivos individuais: independência financeira, hobbies, legado, conforto da família etc.

É fundamental que os investidores tenham clareza sobre seus objetivos e sobre sua conta de chegada, ou seja, sobre qual o valor que precisam acumular em importantes marcos temporais de sua jornada para que consigam alcançar seus objetivos financeiros.

Saber o horizonte de investimentos e a taxa necessária é fundamental para construir uma carteira de investimentos adequada. Muitas vezes os investidores já acumularam o volume de recursos que precisam e, nesses casos, o jogo muda: trata-se de preservar o poder de compra e entender o quanto do patrimônio o investidor deseja colocar em risco, se é que deseja colocar algo em risco.

A lógica da construção da carteira de investimentos envolve 2 aspectos importantes:

Disposição a tomar risco. Métrica subjetiva que se refere a tolerância a volatilidade de cada investidor. Pode ser capturada pelos questionários padrão de suitability.

Capacidade de tomar risco. Métrica objetiva que busca entender, para cada situação individual, o quanto do patrimônio do cliente pode e deve ser colocado em risco visando aumentar a taxa de retorno de sua carteira de investimentos.

Muitas vezes essas duas métricas não conversam. Um investidor conservador deveria educar-se para tomar mais risco de modo a aproximar o retorno de sua carteira de investimentos ao retorno exigido para seus objetivos futuros. Um investidor arrojado já acumulou o patrimônio necessário e deveria focar em preservação de poder de compra e não mais investir de maneira agressiva tomando um risco desnecessário.

Analisar o cenário individual de cada investidor é fundamental para que seja possível construir carteiras de investimentos verdadeiramente específicas e que atendam as necessidades de cada pessoa. Não podemos olhar apenas para a tolerância a volatilidade, mas também levar em conta o volume do patrimônio e os objetivos de cada investidor, de modo a poder calcular de forma objetiva qual a taxa de retorno necessária e qual o nível de risco que cada carteira de investimentos deve assumir para atingir os objetivos a que se propõe.

Portanto, a construção de uma carteira de investimentos verdadeiramente individual e adequada envolve facetas objetivas e subjetivas, além da capacidade de fazer e responder perguntas específicas de cada investidor.

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