Metaverso.
Cannabis.
Inteligência artificial.
Energias limpas.
Inovações disruptivas.
Cibersegurança.
Sabe o que todas as teses acima têm em comum? Foram lançados ETFs temáticos de todas elas. Bem no hype. No momento em que os temas estavam no auge, em que só se falava disso no universo dos investimentos.
Quem comprou pagou o pato: o retorno na janela de 60 meses após o lançamento dos ETFs temáticos é péssimo.
O ETF temático parece funcionar como a coroação da bolha. O seu lançamento ocorre no pior momento possível para os investidores, que são atraídos pelo hype e pagam caro para investir nas teses que prometem mudar o mundo.
O outro lado da moeda: o estudo mostra um ótimo desempenho dos ETFs de smart beta. A Origami Investimentos gosta bastante desses veículos e aloca a carteira de seus clientes nesse tipo de ETF, que faz filtros como qualidade, dividendos, valor e tamanho para escolher os ativos que estarão dentro de cada ETF.
Investir não é somente escolher os ativos que devemos comprar. Um bom investidor também sabe se valer da via negativa: saber dizer não para veículos e teses é tão importante quanto dizer sim para os ativos corretos.
O universo de ETFs é enorme e está em rápido crescimento no Brasil. É preciso saber categorizar as diferentes teses e entender o que faz ou não sentido na carteira de cada investidor.
