No início dos anos 2000, surgiu uma nova abordagem de investimentos chamada Goal-Based Investing (GBI). Como o nome sugere, essa metodologia enxerga o acúmulo de recursos como uma ferramenta para alcançar os objetivos pessoais do investidor, como a compra de um imóvel, viagens, independência financeira ou até mesmo a construção de um legado.
Após identificar os objetivos do investidor, o GBI define a melhor carteira de investimentos possível, maximizando a relação risco-retorno para atingir cada meta específica dentro dos prazos estabelecidos.
Na prática, é como ter várias carteiras de investimento, cada uma direcionada a um propósito. Por exemplo, se o objetivo é fazer uma viagem internacional em dois anos, faz sentido acumular patrimônio em dólar. Para uma reforma de imóvel planejada para daqui a 18 meses, uma alternativa seria investir em renda fixa brasileira. Já para a independência financeira, que demanda um horizonte de longo prazo, é possível assumir um pouco mais de risco.
Além de escolher os ativos mais adequados para cada carteira, o GBI também avalia os melhores veículos de investimento para cada situação. Deve-se comprar títulos diretamente? Investir via fundos? Optar por uma estrutura previdenciária?
Outro benefício importante do GBI é que a organização do patrimônio em diferentes “caixas”, cada uma com um propósito específico, traz vantagens psicológicas. Por exemplo, a volatilidade das ações pode impactar a carteira de independência financeira, mas não afeta a reserva de emergência ou a carteira de renda fixa destinada à reforma do imóvel em 18 meses. Isso permite que o investidor se sinta mais seguro diante das oscilações do mercado e mantenha a disciplina em seguir sua estratégia de investimento, maximizando a relação risco-retorno para cada objetivo.
No GBI, o conceito de risco não se limita à volatilidade da carteira, mas abrange também o risco de não alcançar um objetivo essencial para o investidor. Por outro lado, o sucesso é avaliado não apenas pelo desempenho da carteira em relação a um índice de referência, mas principalmente pelo atingimento dos objetivos traçados.
Essa abordagem considera as particularidades de cada investidor, garantindo uma estratégia personalizada e aumentando as chances de sucesso. O processo começa com uma análise profunda do perfil e das metas individuais do investidor e, a partir disso, busca as melhores soluções no mercado financeiro para alocar os recursos de forma eficiente. Cada investidor é único, e aplicar a metodologia do GBI garante que cada carteira de investimentos também seja única e moldada de acordo com a individualidade do investidor.
Na Origami Investimentos, utilizamos a metodologia GBI para propor carteiras que atendem às necessidades de nossos clientes, selecionando também os melhores veículos para cada tipo de investimento.